Os nomes de cada um dos livros do Pentateuco correspondem às palavras hebraicas que iniciam os textos. Ao contrário do que acontecia na literatura grega, em que os nomes dos textos faziam referência ao conteúdo exposto no livro, os escritos hebraicos tomavam a primeira palavra da redação como título.
A história do Pentateuco pode ser sintetizada em algumas fases, a saber, a narrativa da criação do mundo e a história das primeiras civilizações. Neste ponto há uma centralidade no personagem de Abraão considerado Patriarca do povo Hebreu, para em seguida acompanhar os passos de seus descendentes,
principalmente Isaque e Jacó.
A escravidão no Egito e a consequente libertação do povo Hebreu, sua peregrinação no deserto e a entrada na “terra prometida” marcam a parte final da coleção dos cinco primeiros livros da Bíblia, sugerindo até mesmo que o livro de Josué pudesse ser incorporado aos livros da Lei uma vez que nele encontramos a posse definitiva da terra de Canaã.
Alguns estudiosos dizem que há algumas passagens que podem ser atribuídas a Moisés, sem garantir completa exatidão no reconhecimento desta autoria. Dentre as possíveis passagens que são, com certo grau de certeza, atribuídas a Moisés se destacam:
Existem muitas teorias que pretendem dar conta do surgimento do texto do Pentateuco. No entanto, elas não podem ser vistas separadamente, mas sim como complemento umas das outras.
Há três métodos que nos permitem considerar o surgimento do texto tal como o conhecemos na atualidade. São eles: método das adições, método complementar e o método das composições.
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